Enquete: Pais comprometidos com os custos dos esportes juvenis mantêm expectativas de faculdade e profissionais

Os pais estão se esforçando ao máximo para manter os filhos no esporte, mas a que custo?
As expectativas estão se tornando um fator significativo, muitas vezes para crianças desavisadas cujos pais estão gastando milhares de dólares em viagens e esportes de clube na expectativa de que uma bolsa de estudos ou até mesmo um contrato profissional seja a recompensa final.
A New York Life Insurance divulgou os resultados de uma pesquisa retratando essa mesma tendência na terça-feira.
Pais de crianças que participam de esportes juvenis nos Estados Unidos, com idades entre 7 e 18 anos, foram questionados na pesquisa sobre o motivo de pagar até US$ 3.000 para que seus filhos joguem em times itinerantes, com nomes pouco claros. A esmagadora maioria — 83% — dos participantes da pesquisa afirmou que seus filhos tinham as habilidades necessárias para praticar esportes universitários, e 49% achavam que seus filhos merecia uma bolsa de estudos esportiva.
Na realidade, menos de 7% dos atletas do ensino médio praticam esportes universitários.
"Muitas famílias estão contando com bolsas de estudos esportivas para aliviar o custo da faculdade, mas essas oportunidades são limitadas e incertas, especialmente diante de lesões ou mudanças de prioridades", disse Jessica Ruggles, vice-presidente corporativa de bem-estar financeiro da New York Life, em uma declaração sobre os resultados da pesquisa Wealth Watch da empresa.
Os tacos de beisebol e softball de primeira linha custam entre US$ 350 e US$ 500, enquanto as chuteiras custam na faixa de US$ 100, sem contar as taxas de viagem cobradas pela equipe. Alguns programas de beisebol e softball de verão estão cobrando milhares de dólares pelos jogadores que estão no elenco. Na maioria das vezes, o custo real da viagem de ida e volta para os eventos — que podem ser fora do estado ou em fusos horários diferentes — não está incluído nesse valor.
"Nossa pesquisa sugere que os pais estão profundamente comprometidos em apoiar o potencial atlético de seus filhos — não apenas pela alegria do esporte, mas como um caminho para uma educação superior e sucesso futuro", disse Ruggles.
A maioria dos jovens atletas pratica de um a três esportes, de acordo com os pais entrevistados para a pesquisa. Esses jovens atletas dedicam de 10 a 15 horas por semana a treinos, jogos e desenvolvimento de habilidades, e os pais — 99% dos participantes neste caso — estão fortemente envolvidos na programação, no transporte, na participação nos treinos e nos jogos e torneios.
"Jovens atletas aprendem disciplina, perseverança e o valor de investir em si mesmos. Essas são as mesmas qualidades de caráter que os preparam para desafios muito além do campo ou da quadra", disse Ruggles. "Mas a busca por objetivos esportivos também pode representar um verdadeiro fardo financeiro e emocional para as famílias. À medida que os pais fazem sacrifícios significativos para nutrir as paixões dos filhos, é essencial priorizar tanto o desempenho quanto o bem-estar."
O basquete da AAU para meninos e meninas tem um preço exorbitante de até US$ 4.000, sem contar o custo dos uniformes, os calçados mais modernos, hotéis em destinos de viagem e o custo de transporte — para jogadores e pais. A frequência de um dia nas instalações do anfitrião varia, mas pode chegar a US$ 40 por pessoa, com taxas de estacionamento frequentemente associadas como uma cobrança à parte.
Os programas da AAU podem ser conectados a patrocinadores de calçados com canais para grandes oportunidades de basquete universitário. Mas, em um esporte que, segundo a NCAA, contou com um total de 540.000 participantes masculinos e femininos no ano passado, apenas 1% jogará basquete da Divisão I. Apenas 1,5% passará a jogar basquete da Divisão III.
Ruggles revelou que a pesquisa também mostrou que cerca de 75% dos pais entrevistados disseram que seus filhos tinham habilidades para praticar esportes profissionais.
Vinte por cento dos pais afirmaram ter sido forçados a retirar seus filhos do esporte e time itinerantes de sua escolha devido ao custo, enquanto já lidavam com restrições orçamentárias cotidianas. Outros 76% responderam na pesquisa que estavam cortando custos ativamente ou fazendo sacrifícios em outras áreas para permitir que seus filhos jogassem em um time itinerante ou até mesmo em vários times.
--Mídia de nível de campo
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