Homens dos EUA são desclassificados no revezamento 4x100

Field Level MediaField Level Media|published: Fri 9th August, 21:22 2024
Olympics: Athletics-Evening SessionAug 9, 2024; Saint-Denis, FRANCE; Andre de Grasse (CAN) and Aaron Brown (CAN) celebrate after winning the men's 4x100m final during the Paris 2024 Olympic Summer Games at Stade de France. Mandatory Credit: Kirby Lee-USA TODAY Sports

PARIS -- O Canadá venceu o revezamento 4x100m masculino nas Olimpíadas na sexta-feira, depois que o quarteto favorito dos Estados Unidos errou uma troca e foi desclassificado.

Andre de Grasse fez uma excelente última etapa para levar os medalhistas de prata de Tóquio para casa em 37,50 segundos, conquistando seu segundo ouro na prova após a vitória em 1996.

Akani Simbine correu uma última etapa fantástica para levar a prata para a África do Sul em um recorde africano de 37,57. Zharnel Hughes terminou pela Grã-Bretanha, ganhando o bronze em 37,61.

Hughes estava na equipe que terminou em segundo em Tóquio, mas depois perdeu a medalha devido a uma infração de doping cometida pelo companheiro de equipe CJ Ujah.

O fracasso dos EUA foi o mais recente de uma longa série, já que eles não vencem o evento que antes dominavam desde 2000.

Christian Coleman deu a eles uma ótima largada, mas acabou praticamente colidindo com Kenny Bednarek na primeira entrega. Eles se recuperaram para terminar bem, mas foram desclassificados, pois a troca foi ilegal.

Desde 1995, nas Olimpíadas e Campeonatos Mundiais, os EUA tiveram 11 quedas de bastão, desqualificações ou proibições.

FINAL DOS 400 METROS COM BARREIRAS

PARIS -- Rai Benjamin finalmente levou a melhor sobre o grande rival Karsten Warholm e conquistou o título olímpico dos 400 metros com barreiras, dando continuidade à corrida do ouro dos Estados Unidos no atletismo e frustrando a tentativa do norueguês de ser o segundo homem a manter o título.

Benjamin, segundo atrás de Warholm na final de Tóquio e duas vezes atrás dele ao conquistar duas pratas e um bronze em campeonatos mundiais, sempre pareceu estar no controle e igualou seu melhor tempo da temporada, 46,46 segundos.

O recordista mundial Warholm, que tem lutado para atingir esses níveis estratosféricos nesta temporada, lutou até o fim pela prata em 47,06.

O brasileiro Alison dos Santos, que levou o bronze em Tóquio, mas chegou à final de sexta-feira apenas como perdedor rápido, ficou com o bronze novamente em 47,26, enquanto os três homens mais rápidos a correr o evento subiram ao pódio.

"Não acredito que finalmente consegui", disse Benjamin, de 27 anos, aos repórteres.

"Simplesmente aconteceu no momento certo. Minha família está aqui, meus amigos estão aqui. Fazer isso na frente deles significa muito para mim. Estou muito animada."

Questionado sobre quando sentiu que tinha conquistado a corrida, ele disse que 5 metros antes da linha.


"Achei melhor mergulhar, mas não havia ninguém lá, então pensei: 'Espere um minuto, espere um pouco, estou realmente fazendo isso'. E eu fiz. Foi uma ótima sensação.

"É uma droga quando as pessoas duvidam de suas habilidades, sem saber a história completa do que está acontecendo. Tenho lutado contra lesões, há muitas coisas que acontecem fora da pista que ninguém realmente vê."

O ouro de Benjamin elevou o total de atletas do seu país no atletismo de Paris para 11, com outras 10 pratas e oito bronzes.

Isso contrasta fortemente com a França. A presença do favorito local Clement Ducos no campo aumentou o volume, já que os fãs da casa estavam desesperados para ver uma primeira medalha francesa no atletismo, mas ele ficou em quarto, deixando-os apenas na sessão final de sábado para tentar quebrar a seca.

SALTO TRIPLO FINAL

PARIS -- O espanhol Jordan Diaz conquistou o ouro no salto triplo masculino, garantindo a primeira medalha olímpica do seu país na modalidade ao derrotar o atual campeão Pedro Pichardo, de Portugal, que teve que se contentar com a prata.

Pichardo e Diaz estavam empatados após duas tentativas, com Diaz saltando 17,86 metros, dois centímetros à frente de seu rival.

Pichardo pensou ter derrotado o espanhol em sua última tentativa, mas quando o resultado saiu — 17,81 m — ele se jogou no chão, decepcionado.

Foi uma estreia olímpica impressionante para Diaz, 23, que abalou o esporte este ano ao saltar 18,18 m em junho, o terceiro melhor salto de todos os tempos e apenas 11 cm abaixo do recorde mundial.

"Eu tinha esse sonho desde criança", disse Diaz, que nasceu em Cuba, mas se mudou para a Espanha para treinar e obter cidadania. "Estou tão feliz, e também preciso de férias agora."

Pichardo, por sua vez, disse que cometeu erros durante a final e pagou por isso.

"Não estou muito motivado para continuar, vou pensar sobre isso", disse o jogador de 31 anos aos repórteres.

O italiano Andy Diaz Hernandez, que também é cubano de origem, ganhou o bronze com um salto de 17,64 m.

"Estou muito feliz, porque é a primeira vez que competi com a camisa italiana, pela bandeira italiana. Eu tinha prometido a todos os italianos levar uma medalha, e pela primeira vez, consegui", disse ele.

Hugues Fabrice Zango, de Burkina Faso, medalhista de bronze em Tóquio, terminou em quinto com um melhor esforço de 17,50, enquanto o jamaicano Jaydon Hibbert, de 19 anos, ficou em quarto com 17,61, um resultado impressionante.

O brasileiro Almir dos Santos terminou em 11º, mas ainda assim encerrou sua corrida olímpica de forma memorável, ajoelhando-se para pedir sua namorada em casamento na frente da multidão.


--Reuters, especial para a Field Level Media

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